sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Brasil, Argentina e Alemanha perdem no mesmo dia

Fato aconteceu pela primeira vez na história e marca momento crítico das seleções

Seleção brasileira foi derrotada por 2 a 0 pelo Chile, na sua estreia nas Eliminatórias da Copa de 2018Foto: Claudio Reyes / AFP
A quinta-feira é um dia para ser esquecido por três das melhores seleções do mundo. Pela primeira vez na história, Argentina (atual líder do ranking da Fifa), Alemanha (segunda melhor) e Brasil (sétimo colocado) perderam em um mesmo dia. 

A equipe verde e amarela, com a derrota por 2 a 0 para o Chile, também tem mais um acontecimento histórico nada bom para engolir: pela primeira vez, o Brasil estreou em uma Eliminatória para a Copa do Mundo com derrota. O grupo comandado por Dunga, que teve inúmeras baixas e substituições até o dia da partida, não conseguiu segurar a pressão dos atuais campeões da Copa América.

O resultado, porém, precisa ser deixado para trás porque, na próxima terça-feira, o Brasil volta a campo, desta vez na Arena Castelão, para enfrentar a Venezuela.

O placar de 2 a 0 se repetiu em mais um confronto sul-americano. A Argentina foi derrotada pelo Equador, em casa, e ainda precisou ouvir “olé” da torcida adversária. Na próxima terça-feira, a melhor seleção do mundo visita o Paraguai e precisa lidar com o desfalque de Aguero, que se machucou na partida da última quinta-feira.

Já a Alemanha viu a Irlanda encostar na briga por uma vaga na Eurocopa de 2016. A tetracampeã mundial é líder do grupo D, com 19 pontos, e foi derrotada por 1 a 0. Com o resultado, a Irlanda chega aos 18 pontos, mesma quantidade somada pela Polônia. Na última rodada as equipes fazem um confronto direto pela segunda vaga do grupo e os alemães precisam apenas de um empate para garantir a classificação.


Fonte: Band

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Bancários de todo o país confirmam greve geral por tempo indeterminado

A categoria pede reajuste de 16%, entre outras reivindicações. A Fenaban ofereceu reajuste de 5,5%

A greve geral dos bancários em todo o país, a partir desta terça-feira (6/10), foi confirmada. "A categoria aderiu ao movimento e as agências estarão fechadas por tempo indeterminado", alerta o presidente do Sindicato dos Bancários no DF, Eduardo Araújo.

Os bancários se reúnem em assembleia na noite de hoje para discutir os rumos da paralisação. Além de reajuste de 16% (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), a categoria pede a contratação de mais concursados em bancos públicos, instalação de portas giratórias em todas as agências para aumentar a segurança e estabilidade para os funcionários de bancos privados.
Fonte: Correio Brasiliense 

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Ação deixa pessoas 'De peito aberto' em São Paulo

No dia de ontem (1), o Grupo NotreDame Intermédica promoveu a ação "De peito aberto contra o Câncer de Mama". O objetivo é despertar o interesse das mulheres para realizarem o autoexame e fazerem a mamografia, duas importantes medidas na prevenção contra o câncer de mama. Em São Paulo, a ação foi realizada nas Avenidas Paulista e Angélica, chamando a atenção para a prevenção por meio de promotoras que circularam usando camisetas com a silhueta de uma mulher com os seis à mostra e os dizeres: "Vergonha é não fazer o autoexame da mama". A mesma dinâmica será replicada nas cidades onde o Grupo está presente como Jundiaí, Campinas, Sorocaba, Santos e ABC.
"Queremos que as mulheres estejam atentas às questões ligadas ao câncer de mama. A prevenção é muito importante para que elas possam se proteger dessa doença que ainda tem taxas de mortalidade altas no Brasil", explica Walter Moschella Jr., diretor médico do Grupo.
Para mostrar sua adesão à causa, os interessados poderão postar suas fotos no Facebook e Instagram com a hashtag #depeitoaberto. A ação foi idealizada pela Agência MultiSolution para a NotreDame Intermédica.

Fonte: Adnews

Entrada de Rússia e Irã na guerra da Síria remete a profecias apocalípticas

Nos últimos dias, França, Irã e Rússia fizeram ataques na Síria contra alvos ligados ao grupo extremista Estado Islâmico. Se a ação francesa foi comemorada, a russa tem sido alvo de críticas abertas de líderes ocidentais. Na guerra paralela, da mídia, uma série de informações desencontradas apontam que algo mais grave pode estar se desenrolando no Oriente Médio. O senador americano John McCain afirmou que os aviões russos atacaram na verdade grupos financiados e apoiados pela CIA. Ou seja, as bombas russas visavam uma aliança de insurgentes que também lutam contra o EI. A Rússia comemorou o sucesso de oito ataques aéreos com quatro aviões de guerra Sukhoi, que acertaram quatro alvos considerados “estratégicos”. No entanto, analistas estão apontando que essas áreas não estão sob controle do Estado Islâmico. O canal de televisão Al-Mayadeen, pró-governo sírio, noticiou que os ataques também afetaram a aliança insurgente chamada de Jaish al-Fatah [Exército da Conquista]. A aliança inclui a Frente Nusra, ramo sírio da Al Qaeda. Ao mesmo tempo, a imprensa americana relata que o grupo rebelde Suqur al-Jabal, treinado pelos Estados Unidos na província de Idleb, foram os verdadeiros alvo dos ataques russos. Nada menos que meio bilhão de dólares foi gasto pelo programa americano com treinamento e equipamentos para combater os jihadistas do Estado Islâmico na Síria e no Iraque. Mesmo assim, o governo Obama tem sido criticado pela sua ineficiência em conter a situação. Por sua vez, o porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, justificou: “Essas organizações terroristas atingidas são famosas e os alvos são escolhidos em coordenação com as Forças Armadas da Síria”. Embora com pouca atenção da mídia mundial, centenas de soldados iranianos chegaram à Síria para se aliar a uma grande ofensiva terrestre em apoio ao governo do presidente sírio, Bashar al-Assad. Eles receberiam apoio do libanês Hezbollah, antigo aliado de Assad, e de milicianos xiitas vindos do Iraque, segundo informações da agência Reuters
O que se desenha na Síria nesse momento é que definitivamente ficou para trás a guerra civil e o conflito se tornou definitivamente um assunto de escopo global. A entrada do Irã e os ataques da Rússia são vistos como um sinal claro que “os EUA estão perdendo influência na região.” Mais do que isso, americanos e russos já estão em lado opostos na guerra que ocorre no Iêmen. Moscou apoia os iranianos e financiam os rebeldes houthis, um grupo islâmico xiita. O presidente iemenita, Abed Rabbo Mansour Hadi, fugiu do Iêmen e pediu exílio na Arábia Saudita. Esta, por sua vez, apoiada pelos seus aliados, e os EUA formou uma coalizão, que conta com a presença de Emirados Árabes, Catar, Bahrein e Egito.
Enquanto a mídia internacional fala sobre uma possível guerra entre Rússia e EUA, o atual chefe do Conselho de Discernimento do Interesse do Estado, aiatolá Akbar Hashemi Rafsanjani advertiu recentemente sobre o iminente início de uma terceira guerra mundial. Por sua vez, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou Moscou no final de setembro para iniciar conversas sob estratégias e cooperação. Afinal, muito do cenário político que se desenha na Síria influencia diretamente o vizinho território israelense. Estudiosos de profecias alertam para a aproximação política e militar de Rússia e Irã. Para eles, pode ser o início da união de forças descritas em Ezequiel, capítulos 37 a 39, sobre a chamada batalha de Gogue e Magogue. A interpretação mais comum do texto aponta para a terra do extremo norte da Ásia (atual Rússia) e seu principal aliado, a Pérsia (atual Irã). Ambos se unirão para invadir Israel. William McCants, do Centro Brookings para Política do Oriente Médio, afirma que o cenário atual também coincide com as previsões apocalípticas muçulmanas. Para os seguidores de Maomé, o fim do mundo será anunciado pela guerra em Damasco, capital da Síria, e o surgimento de um tipo de “anticristo”, chamado pelo Islã de ad-Dajjal.
Fonte: Voz da Bahia